Ata da Reunião Extraordinária de número 2 (dois) do Conselho Municipal de Saúde de Ouro Preto, realizada em 13 (treze) de setembro de 2022 (dois mil e vinte e dois), iniciada às 16h00min, realizada na Sala de Reuniões da Secretaria de Saúde (Rua Mecânico José Português s/nº Ouro Preto-MG). Conforme a convocação e a pauta enviada aos conselheiros: Aprovação de Ata; Apresentação do Orçamento 2023, informes. Participaram da reunião: Alessandra da Silva Vieira de Souza – Titular Representante dos Trabalhadores da Santa Casa, Helen Mara Pereira – Titular Representante da Secretaria de Desenvolvimento Social, Leandro Leonardo de Assis Moreira- Presidente do Conselho -Titular Secretário de Saúde, Luíza Ramalho Vitório – Vice- Presidente - Titular Representante de Entidade Assistencial, Márcia da Conceição Valadares – Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto), Maria do Carmo Faria da Silva – Titular Representante dos Trabalhadores de Nível Médio, Rosana Rioga Mendes – Titular Representante dos Trabalhadores de Nível Médio, Jesuína Cristina da Silva- Titular Representante da Secretaria de Educação, Guilherme José Rocha Passos- Suplente Representante dos Trabalhadores Nível Fundamental, Mariana Augusta do Sacramento Sobral Pedrosa – Titular Representante dos Trabalhadores de Nível Superior, Marilene Otaviano dos Santos – Titular Representante do Sindicato em Geral, Isabela Teixeira Resende Guimarães- Suplente Representante da Secretaria de Saúde, Alexandra Iamara de Oliveira Albano- Suplente Representante dos Trabalhadores de Nível Superior, Maria Helena Rocha Ferreira – Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto), Milton Alves dos Santos -Suplente Representante da Gestão da Santa Casa, Alexandra Aparecida Silva- Superintendente do Fundo Municipal de Saúde. Conselheiros que justificaram ausência: Helaine Cristina Santos Nunes -Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto), Emilaine Fernanda Jales- Suplente Representante dos Trabalhadores Nível Médio, Mirtes Antônia Pereira Silva- Titular Representante da Terceira Idade. O Presidente deu início colocando a ata 604 (seiscentos e quatro) em votação, que foi aprovada com dez votos e uma abstenção de Maria Helena Rocha Ferreira. Dando sequência o Presidente deu posse a conselheira Suplente Representante dos Trabalhadores de Nível Superior , Alexandra Iamara de Oliveira Albano e em seguida passou para outro ponto de pauta que é a apresentação do Orçamento 2023. O Presidente passou a palavra para a Superintendente do Fundo que iniciou dizendo que o orçamento é construído a várias mãos (gestores, coordenadores, diretores e superintendentes) e que cada setor passou as demandas que foram incluídas no orçamento 2023. Falou ainda que a partir da estimativa da receita, ou seja uma previsão, se fixa a despesa e que o valor da receita tem que ser igual da despesa. O Presidente falou que após conversa com o Prefeito, o orçamento passou dos 29% (vinte e nove) para 34,5% (trinta e quatro e meio) da receita base de cálculo, em números passará de R$106.334.225,76 (cento e seis milhões trezentos e trinta e quatro mil duzentos e vinte e cinco reais e setenta e seis centavos) para R$ 126.000.000,00 (cento e vinte e seis milhões) de previsão orçamentária para a saúde em 2023. A Superintendente do Fundo falou que a previsão orçamentaria com os recursos federais e estaduais é de R$ 160.282.158,00 (cento e sessenta milhões, duzentos e oitenta e dois mil e cento e cinquenta e oito reais), sendo desse 79% (setenta e nove) recurso municipal, 16% (dezesseis) recurso federal e 5% (cinco) recurso estadual. A conselheira Maria Helena perguntou de onde vem os recursos municipais, a Superintendente do Fundo falou que vem de impostos e transferências. O Presidente falou que recebeu a visita de uma representante do Ministério da Saúde para conversar sobre o aumento dos recursos do MAC (Média e Alta Complexidade) e a mudança de credenciamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A conselheira Maria Helena perguntou como foi agendada essa visita. O Presidente respondeu que quem passou o contato foi o Ministro da Saúde quando da visita do dia D de Multivacinação. A Superintendente do Fundo deu sequência a apresentação e a conselheira Márcia questionou o valor destinado ao controle de cães e gatos que é de R$ 1340.000,00 (um milhão trezentos e quarenta mil) de estimativa de gastos para 2023 com tantos animais na rua. O Presidente falou que existe um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público e as ONGs onde o Município não pode prender os animais no canil, apenas aqueles que não tem condição de retornarem para rua. Falou ainda que o no custo esta incluído a manutenção do bem estar animal que são as vacinas, castrações, manutenção do canil, colocação de chip e vermifugação dos cães e gatos. A conselheira Maria Helena perguntou quem define os valores a serem investidos e quem faz o controle da planilha de custo. O Presidente respondeu que são os coordenadores (gestores, diretores, superintendentes) que usam como base os gastos atuais e a previsão de aumento do serviço para o ano seguinte. A conselheira pediu que seja enviada para o conselho a relação dos responsáveis pelas planilhas. A Conselheira Márcia questionou o valor a ser gasto com combustível e manutenção de veículos que é R$ 2.048.000,00 (dois milhões e quarenta e oito mil), a Superintendente do Fundo disse que esqueceu que colocar na planilha da apresentação os gastos com transporte, e que esse não é frota própria e sim terceirizado , em seguida leu o valor que é de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil) .O Presidente falou da necessidade em ampliar a Atenção Primaria para diminuir a gasto em Alta Complexidade. A conselheira Mariana perguntou onde entra no orçamento a construção das Unidades de Saúde. O Presidente disse que são necessário em torno de seis milhões para construir as unidades do Antônio Dias, Pocinho e Bem Viver e que esse recurso irá sair do orçamento da Secretaria de Obras. A conselheira Márcia perguntou como fica a questão do Estado que está querendo passar a responsabilidade dele para os municípios. O Presidente falou que não tem recurso novo previsto para vir do Estado e que agora o Estado regularizou o que estava devendo das resoluções de dois mil e dezoito. A conselheira Maria Helena perguntou se a Fundação Sorria não está dentro do orçamento da Saúde Bucal. A Superintendente do Fundo respondeu que está sim e que a Saúde Bucal está dentro da previsão orçamentária da Atenção Primaria. A conselheira Maria Helena falou que o usuário não tem acesso ao serviço de odontologia. O Presidente falou que a meta é a criação de Equipes de Saúde Bucal junto as Equipes de Saúde da Família, e que nos locais onde a estrutura física permite já está em andamento o processo de compras das cadeiras odontológicas. A conselheira Maria Helena perguntou se o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) atende crianças. O Presidente respondeu que atende sim (para canal, peças e outras especialidades). A conselheira Maria Helena falou que a Unidade de Saúde de Antônio Pereira atende criança e que elas tiram a vaga do adulto, que deveriam ser atendidas na Fundação Sorria. O Presidente falou que o contrato que tem hoje é muito ruim, e que foi renovado por seis meses apenas para que possa ser feito um contrato de prestação de serviço por produção como é o da Santa Casa. A conselheira Maria Helena pediu que o contrato seja passado pelo conselho. Na oportunidade falou que durante a pandemia a Fundação Sorria não atendeu e recebeu de forma integral, reformou a unidade e ficou fechada e agora não abre todos os dias da semana e mesmo assim continua recebendo integralmente. O Presidente falou ainda o contrato atual não permite esse tipo de cobrança, mas que será corrigido. Na oportunidade falou que o Serviço de Saúde Bucal do Município estará reassumindo o atendimento da APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) a partir de semana que vem. O Presidente falou que está passando os terceirizados para uma única empresa do ICISMEP (Instituto de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba). A conselheira Alexandra falou que o ICISMEP tem remuneração ruim e perguntou quem definiu que todos os terceirizados passariam eles. O Presidente falou que foi uma decisão da gestão, a empresa de menor custo para a Secretaria de Saúde e que o ICISMEP paga o piso salarial de cada categoria. A conselheira Maria Helena perguntou se no orçamento para 2023 esta contemplado a ampliação do CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) 24 horas, se existe um cronograma passar pelo conselho. O Presidente falou que o prédio onde funciona o CAPS AD precisa passar por reforma para criação de leitos e criar os cargos e que no momento não existe um cronograma. A conselheira Maria Helena disse que precisa ser tomada uma providência em relação a quantidade de moradores de rua usuário de drogas, que é necessário tomar uma medida (internação compulsória) para resgate da humanidade do usuário, que o município tenha uma política para recuperar essas pessoas. O Presidente informou que a condição de vulnerabilidade desses moradores de rua é de responsabilidade da Assistência Social. A conselheira Márcia falou que precisa separar um milhão para construção da Unidade Básica de Saúde do Antônio Dias. O Presidente falou que são dois milhões pois a Unidade Básica de Saúde a ser construída é tipo dois. Na oportunidade falou que o processo de doação do terreno pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) está na Procuradoria Geral da UFOP e que o projeto a ser utilizado para a construção é do Ministério da Saúde (Unidade Básica de Saúde Tipo II). A conselheira Márcia falou que está conversando com o Vereador Alex Brito para formarem uma comissão para ir na UFOP e na reunião do Conselho Universitário para fazer pressão pro andamento do processo de doação do terreno. O Presidente falou que melhor que uma reunião seria uma audiência pública para tornar pública a situação. Na oportunidade falou que a UFOP tem interesse na construção de Unidade onde ela possa colocar os alunos para fazerem estágio. A conselheira Maria Helena perguntou se o orçamento fica atrelado a algum cronograma de serviços. O Presidente respondeu que fica atrelado ao Plano Municipal e trabalha com o orçamento aprovado no ano anterior. A conselheira Maria Helena falou que não passou pelo conselho a compra dos carros da Vigilância. O Presidente falou que iria pegar as fotos e encaminhar para o conselho mas que foi divulgado nas redes sociais antes. Falou ainda que a compra dos carros estava no planejamento para 2022. Na oportunidade falou que a comunicação é muito ruim, que a saúde atua muito mas divulga pouco e solicitou que a responsável pela comunicação da saúde seja incluída no grupo de whatsapp. O Presidente falou que os carros foram comprados com recurso de uma resolução que veio para vigilância em saúde em decorrência da produção realizada. Foi colocado em votação o Orçamento 2023 e foi aprovado com treze votos. A conselheira Maria Helena pediu que seja incluída uma ressalva quanto a execução do orçamento 2023, de refazer o contrato com a Fundação Sorria e a conselheira Márcia pediu que seja incluída a ressalva da construção da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Antônio Dias. Passando para os informes o Presidente falou que juntamente com a Secretaria de Saúde Adjunta, foram em Mariana visitar o projeto chamado Casa Rosa (Centro de Referência de Saúde da Mulher) e falou que como o município não tem 100% de cobertura de PSF (Programa de Saúde da Família) a Casa Rosa tem um peso muito forte para a população. Falou ainda que o serviço de fisioterapia do Município de Mariana é muito forte. Outro informe que o Presidente passou é o credenciamento do Hospital dos Olhos para ser Micro Regional para atendimento de catarata e glaucoma. Na oportunidade falou que até o momento o Hospital dos Olhos fez mais de dez mil atendimentos e que o credenciamento vai ajudar a custear o funcionamento. O Presidente falou que tem muitas ações de saúde acontecendo mas não estão sendo divulgada como o mutirão em Cachoeira do Campo (15/09) para atendimento em horário estendido para as mulheres. A conselheira Maria Helena pediu que a gestora da Casa Rosa seja convidada para vir ao conselho falar sobre o projeto para saber se é um investimento válido para o nosso município. A conselheira Márcia falou que precisa ser agendado com o Promotor de Justiça e com o médico Ariosvaldo para virem ao conselho num seminário sobre o SUS (Sistema Único de Saúde). O Presidente falou que a Emenda Impositiva (cada vereador tem uma parte do orçamento disponível para indicar a execução) foi aprovada na câmara. Falou que o conselho precisa estar alinhado com a Secretaria de Saúde para que as ações estejam alinhadas com o Plano Municipal. A conselheira Maria Helena solicitou que seja suscitado junto ao Ministério Público da Saúde se a Emenda Impositiva é legal. O Presidente informou que o assessor Jurídico já olhou e ela é legal e que se não fugirem do Plano Anual e Plurianual não trará transtornos, por isso a importância do conselho acompanhar, já que o objetivo é empregar politicas públicas com resultados. A conselheira Alexandra questionou como uma lei dessa importância tramitou sem ninguém se manifestar. A conselheira Maria Helena informou que no próximo dia oito de outubro acontecerá um “Projeto de Mãos Dadas em Antônio Pereira”, com uma festa para as crianças e solicitou que seja organizado um Dia D para multivacinação para ajudar a alcançar as metas de vacinação, envolvendo as Escolas, alinhando com o Coordenador do Projeto. A conselheira Maria Helena sugeriu que seja vista a possibilidade do serviço de internato de odontologia com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) como o que tem em Mariana. O Presidente falou que pode ser de fisioterapia também. A conselheira Maria Helena solicitou o retorno as reuniões híbridas, para contribuir com maior participação. A conselheira Maria Helena reiterou o pedido do cronograma das obras. Na oportunidade falou que foi ao banheiro e não tinha sabonete na unidade de saúde, que precisa ser colocado a saboneteira fixada na parede. A conselheira exibiu fotografias (feridas na pela causada possivelmente por fogo Selvagem) de sua irmã e falou da dificuldade do usuário em conseguir o tratamento, falou que os médicos deveriam ser punidos por não encaminhares devidamente. Na oportunidade falou que o médico pediu pra retornar daqui quarenta e cinco dias para fazer biopsia. Falou que chegou no Hospital São José em Belo Horizonte e foi informada que a consulta não era la e que em conversa com o coordenador de transporte foi informada que tem muitos problemas com endereço errado. Falou ainda que foi pra consulta em Belo Horizonte e verificou que ao invés de ir direto para biopsia , incluíram a paciente no fluxo das Ciências Médicas para consulta inicial. Na oportunidade a conselheira falou que a paciente esta sem a medicação correta e pelo fluxo vai ter que esperar mais trinta dias. O Presidente falou que o ambulatório do Hospital das Clínicas e UFMG criam o serviço e esse não é da Rede Estadual de Saúde e que o Pênfigo e o Fogo Selvagem tem um vazio assistencial, e que o fluxo da Secretaria de Saúde é encaminhar via TFD (Tratamento Fora do Domicilio). Na oportunidade o Presidente falou que o transporte tem falhas que precisam ser resolvidas. A conselheira Alexandra falou que foi procurada por um funcionário da Prefeitura a respeito da obrigatoriedade da vacina contra o COVID 19 no momento em que nem pandemia mais. Na oportunidade ela falou que fez um exame em Belo Horizonte onde constatou que tem uma doença e que por causa disso não é recomendável a aplicação da vacina. O Presidente falou que a pandemia ainda não foi descaracterizada e a obrigatoriedade da vacina veio do Recursos Humanos Central e que pode olhar com o Diretor Jurídico da Secretaria de Saúde e no Comitê COVID 19 como ficam esses casos. O Presidente falou que não é atribuição dos ACS (Agente Comunitário de Saúde) entregar consultas e que o índice de faltas é em torno de trinta por cento, como forma de tentar resolver esse problema foi criado uma central de telefones úteis para lincar o paciente com a Secretaria de Saúde. O Presidente falou que será feito um documento desobrigando o uso do prontuário físico na policlínica o que facilita para o usuário que não precisará vir na policlínica para confecção do cartão. A conselheira Mariana falou que deveria liberar o sonner (sistema integrado de gestão pública) para os médicos terem acesso ao prontuário eletrônico. O Presidente falou que graças a comunicação quase foram atingidas as metas da vacinação e na oportunidade agradeceu ao conselheiro Álvaro por ter cedido o carro de som do sindicato para divulgação. O Presidente deu por encerrada a reunião as 18:36 horas, ficando a próxima reunião agendada para o dia 28/09/2022 as 16:00 horas. Eu, Luíza Helena Gomes, lavrei a presente ata, que será assinada por mim, Secretária Executiva e pela mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde
Ata da Reunião Ordinária de número 604 (seiscentos e quatro) do Conselho Municipal de Saúde de Ouro Preto, realizada em 24 (vinte quatro) de agosto de 2022 (dois mil e vinte e dois), iniciada às 16h00min, realizada na Sala de Reuniões da Secretaria de Saúde (Rua Mecânico José Português s/nº Ouro Preto-MG). Conforme a convocação e a pauta enviada aos conselheiros: Aprovação de Ata; Apresentação da Superintendência Atenção Primária, Apresentação dos Aspectos Jurídicos Relacionados ao Conselho, informes. Participaram da reunião: Alessandra da Silva Vieira de Souza – Titular Representante dos Trabalhadores da Santa Casa, Ana Luíza Magalhães Nunes Mapa – Titular Representante da Gestão da Santa Casa, Helen Mara Pereira – Titular Representante da Secretaria de Desenvolvimento Social, Leandro Leonardo de Assis Moreira- Presidente do Conselho -Titular Secretário de Saúde, Luíza Ramalho Vitório – Vice- Presidente - Titular Representante de Entidade Assistencial, Márcia da Conceição Valadares – Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto), Maria do Carmo Faria da Silva – Titular Representante dos Trabalhadores de Nível Médio, Rosana Rioga Mendes – Titular Representante dos Trabalhadores de Nível Médio, João Avelino Pereira- Titular Representante da Associação das Pessoas com Deficiência, Jesuína Cristina da Silva- Titular Representante da Secretaria de Educação, Guilherme José Rocha Passos- Suplente Representante dos Trabalhadores Nível Fundamental, Mariana Augusta do Sacramento Sobral Pedrosa – Titular Representante dos Trabalhadores de Nível Superior, Helaine Cristina Santos Nunes _Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto), Sônia Maria Figueiredo – Suplente Representante da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Maria das Mercês Santa Cruz dos Santos- Titular Representante da Sociedade São Vicente, Roberto Figueiredo Brandão- Suplente Representante dos Trabalhadores Nível Médio, Marilene Otaviano dos Santos – Titular Representante do Sindicato em Geral, Magda Rosa Ferreira- Titular Representante dos Trabalhadores Nível Fundamental, Isabela Teixeira Resende Guimarães- Suplente Representante da Secretaria de Saúde, Ricardo Duarte Pereira- Superintendente de Atenção Primária, Cicero de Assis Figueiredo, Diretor Jurídico da Secretaria de Saúde. Conselheiros que justificaram ausência: Christine Vianna Algarves Magalhães -Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto),Maria Helena Rocha Ferreira- Titular Representante da FAMOP (Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto), Álvaro José Rodrigues de Sá – Titular Representante do Sindicato em Geral, Milton Alves dos Santos – Suplente Representante da Gestão da Santa Casa, Emilaine Fernanda Jales- Suplente Representante dos Trabalhadores Nível Médio. O Presidente deu início colocando a ata 603 (seiscentos e três) em votação, que foi aprovada com doze votos e uma abstenção de Sônia Maria Figueiredo. Dando sequência o Presidente passou para outro ponto de pauta que é apresentação da Superintendência de Atenção Primária passando a palavra para o Superintendente de Atenção Primária, Ricardo Duarte Pereira, que iniciou falando que são quatro coordenadores na Atenção Primária a saber: Ricardo Duarte Pereira, Luiz Israel da Conceição , Luiza Gouveia e Tatiane Simões. Em seguida fez uma breve apresentação sobre a Atenção Primária (anexo I). A Conselheira Márcia disse que tem umas unidades que só de entrar você desiste do atendimento como o caso da Unidade do Antônio Dias . O Presidente concorda que a estrutura da unidade o Antônio Dias é ruim , e que o desafio é fazer um bom atendimento. Na oportunidade falou que estão a procura de uma casa para alugar e que as negociações com a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) em relação ao terreno continuam. A conselheira Helen disse que o acesso é muito importante e que recepção já é acesso e que é importante informar isso para a população. A conselheira Helen perguntou se tem acontecidos os grupos, o Superintendente de Atenção Primária falou que em unidades que tem espaço físico tem ocorrido grupos e que esses seguem uma sequência temporal (varia de acordo com o tema do período). A conselheira Mariana falou que os agentes comunitários de Saúde fazem os convites chamando a população para participarem dos grupos que acontecem nas unidades de saúde. A conselheira Sônia disse que na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) existem vários projetos , mas que tem dificuldade dos idosos chegarem para o atendimento nesses projetos , falta adesão da população após o início da pandemia do covid 19. O Presidente falou que a população esta imediatista por isso a difícil participação nos grupos. A conselheira Márcia disse que a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) deveria voltar com o projeto nas academias ao ar livres que era muito bom, tem as academias mas falta monitor. O Superintendente de Atenção Primária falou que deveria ser uma iniciativa da Secretaria de Esporte em parceria com a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto). A conselheira Helaine perguntou sobre o atendimento a acamados .O Presidente respondeu que esta sendo criada uma Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD) que contará com profissionais que irão a casa dos pacientes impossibilitados de se locomoverem até a unidade de saúde. A Conselheira Ana Luiza perguntou se o usuário pode ser atendido em qualquer unidade. O Presidente respondeu que o usuário deve ser referenciado para sua equipe na unidade de saúde de seu bairro. Na oportunidade falou que as vacinas são oferecidas nas unidades independente da área de abrangência. O Superintendente de Atenção Primária falou que o Ministério da Saúde tem fechado o cerco para que cada equipe tenha seus pacientes de referência. O Presidente falou que o ideal para ser executável é em torno de três mil usuários por equipe. A conselheira Maria das Mercês perguntou se quem tem convênio pode consultar nas unidades de saúde pelo SUS. O Presidente respondeu que SUS é universal ou seja para todos, e que inclusive as receitas particulares são atendidas nas farmácias do SUS. O Presidente falou ainda que o cartão do SUS é obrigatório também no convênio por que o plano de saúde é obrigado a devolver para o Ministério da Saúde os valores referentes aos atendimentos dos pacientes conveniados quando esses são atendidos pelo SUS. A conselheira Alessandra falou que os planos de saúde ligam para a Santa Casa querendo saber por que o atendimento foi pelo SUS se o paciente tem convênio. A conselheira Ana Luiza perguntou como é feito o atendimento estendido (até as 19:00 horas) na Unidade do São Cristóvão. O Presidente falou que esse atendimento precisa ser discutido pois não atende todas as áreas e não esta sendo eficiente, em números é muito pouco resolutivo. O Superintendente de Atenção Primaria falou que umas das dificuldades das equipes de saúde da família é cadastrar a população flutuante, que são os estudantes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e os funcionários das mineradores , junto as unidades de referência (pegar os dados pessoais para lançar no sistema). Passando para outro ponto de pauta, o Presidente passou a palavra para o Diretor Jurídico da Secretaria de Saúde, Cicero de Assis Figueiredo, que inciou falando das atribuições jurídicas do conselho (Anexo II). Falou das competências do conselho como controle Social, que é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais, e ser responsável por controlar o dinheiro, recursos que vem pra saúde, bem como acompanhar as verbas e repasses dos programas e ainda verificar se o município está gastando os recursos de forma correta, para isso deve participar da elaboração das metas das ações da saúde. O Diretor Jurídico falou da responsabilidade do conselho em acompanhar e aprovar o RAG (Relatório Anual de Gestão), o Plano Plurianual , o Plano Anual (o secretário tem que justificar caso não consiga cumprir algum item) e o Planejamento Orçamentário. O Diretor Jurídico Falou que a fiscalização das ações de saúde é de grande importância, pois é a melhor maneira de saber , na prática, como a Secretaria de Saúde está gastando o dinheiro da saúde no seu município ou estado e se as necessidades da população local estão sendo realmente atendidas. Falou ainda da Lei 141 de 13/01/2012 que regulamenta o terceiro paragrafo do artigo 198 da constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União , Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde, que é o mínimo de quinze por cento do orçamento investidos em saúde, e ainda estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferência para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas. O Diretor Jurídico disse que o conselho é responsável por avaliar, discutir e produzir parecer a respeito da prestação de contas e informações financeiras da Secretaria Municipal de Saúde. O Presidente falou que presta contas para o conselho na câmara e que no mês de setembro irá convidar os conselheiros para apresentação do segundo quadrimestre e que conta com a participação de todos. Na oportunidade falou que a prestação de contas dos prestadores é para tirar dúvidas . Falou que o conselho pode convidar o prestador em caso de negativa pode convocar. Falou ainda que se o conselho tiver dúvidas em relação aos serviços prestados pede esclarecimentos e modificações com o objetivo de direcionar o que precisa melhorar. Na oportunidade falou que não é obrigatório colocar em votação para aprovação as prestações de contas dos prestadores de serviço da saúde. Falou ainda que está preocupado com a emenda impositiva e pediu a conselho para ter acesso as informações para poder argumentar se as solicitações dos vereadores estarão alinhadas quanto ao Plano Plurianual e Plano Anual para não fugir das politicas públicas. A conselheira Ana Luiza perguntou se é para apoiar a emenda impositiva ou não. O Presidente falou que a emenda é legal e que o conselho tem que atuar no direcionamento das emenda já que o conselho tem conhecimento do Plano Anual , do Plano Plurianual e do Relatório de Gestão . Na oportunidade falou que é necessário tornar públicos essas informações (O Plano Plurianual, O Plano Anual, e o Relatório de Gestão). O Diretor Jurídico disse que o conselho pode desarmar o vereador que vier com propostas absurdas já que o conselho é respeitado pelo seu papel fiscalizador. O Presidente falou que vai pedir ao Diretor Jurídico que venha mais vezes para tirar as duvidas jurídicas do conselho. A conselheira Ana Luiza disse ser muito importante a participação do Diretor Jurídico para explicar as leis. A conselheira Maria das Mercês perguntou por que tem que ligar para Belo Horizonte para conseguir um atendimento do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e que a quantidade de pergunta que tem que responder é muito. O Presidente respondeu que o estado centraliza o que é caro (manter a equipe que atende as ocorrências pelo telefone tem um custo alto, e é custeado pelo Estado). Falou ainda que esse serviço vai ser regionalizado. Quanto as perguntas, o Presidente disse que é protocolo, que ajuda a evitar os trotes. Passando para os informes o Presidente falou que o conselho esta de sala nova, maior, anexa a Vigilância Sanitária. Outro informe é a reforma do prédio da Policlínica/Odontologia/Clinicas dos Olhos/Reabilitação Física. Falou que a reforma começou pela clínica dos olhos e que agora esta sendo refeito o telhado (grave problema estrutural,vários telhados ligados) que até meados de outubro estará pronto com colocação de malha. Falou ainda que a parte da frente já esta pronta , em seguida será a parte da policlínica , depois do fundo e por último a parte da odontologia. E quando terminar o telhado será realizada a pintura do prédio e logo em seguida a reabilitação física passará por reforma (irá trazer cronograma). O Presidente agradeceu aos conselheiros que participaram do dia D de Multivacinação, agradeceu ao carro de som do sindicatos dos trabalhadores disponibilizado pelo conselheiro Álvaro. O Presidente parabenizou a comissão de farmácia que está indo nas unidades (foram no Morro Santana e Antônio Pereira). A conselheira Márcia falou que em diligência em Antônio Pereira foi solicitado pela equipe de saúde da família a aquisição de um monitor multiparâmetro e um desfibrilador externo automático. O Presidente falou que precisa passar o orçamento 2023 até o dia trinta de setembro para isso precisa de uma reunião extraordinária uma vez que as três primeiras quarta feiras serão feriados ou ponto facultativo. O Presidente deu por encerrada a reunião as 19:15 horas, ficando a próxima reunião agendada para o dia 13/09/2022 as 16:00 horas. Eu, Luíza Helena Gomes, lavrei a presente ata, que será assinada por mim, Secretária Executiva e pela mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde.
ANEXO I
ATENÇÃO PRIMARIA A SAÚDE
A APS é o primeiro nível de atenção dentro do sistema de saúde, caracterizando-se, principalmente, pela longitudinalidade e integralidade da atenção e a coordenação da assistência dentro do próprio sistema de saúde.
—Starfield B. Primary Care: concept, evaluation and policy, 1992.
ACESSO
●Ser porta de entrada - primeiro contato da população com o sistema de saúde.
●Envolve desde a localização da unidade e a acessibilidade a ela, até a organização do acolhimento e a disponibilidade de atendimentos.
LONGITUDINALIDADE
●Uma fonte continuada de atenção, assim como sua utilização ao longo do tempo.
●A atenção primária se prontifica para atender o paciente não só no momento da doença, mas promover a saúde e prevenir futuros problemas.
●O paciente pode ir e retornar quantas vezes forem necessárias, possibilitando um cuidado personalizado e completo.
INTEGRALIDADE
●Olhar o paciente como um todo
●Entender seus aspectos e determinantes
●Saber lidar com toda e qualquer necessidade que o paciente possa trazer
●Estabelecer a forma adequada para resolução de problemas, sejam eles orgânicos, funcionais ou sociais.
COORDENAÇÃO DO CUIDADO
●Capacidade do serviço de APS em integrar todo cuidado que o paciente recebe nos diferentes níveis do sistema de saúde
●Referências e contra-
referências
●Conhecimento e correta utilização da rede integrada de cuidados
Atributos derivados:
Orientação familiar Orientação comunitária Competência culturalServiços oferecidos:
atendimento individual, vacinação, atividades em grupo, exames laboratoriais e de imagem, distribuição de medicamentos, praticas integrativas e complementares, planejamento familiar, pequenas cirurgias, retirada de ponto, pre natal e puerpério, curativos e administração de medicamentos, rastreio de câncer de colo de útero e mama, acompanhamento de doenças cronicas e saúde da criança, colocação e retirada e DIU (dispositivo intra uterino)CENÁRIO EM OURO PRETO
26 equipes de Saúde da Família
● SEDE: 12 equipes e 11 pontos de atendimento
● DISTRITO: 14 equipes e 25 pontos de atendimento
● Cobertura da estratégia de saúde da família: 100% (IBGE: 74.824 ; e-SUS: 77.174)
● Previsão de criação de mais 3 equipes (conforme plano de governo).
● Um dos desafios é cadastrar população flutuante (mineradoras, UFOP)
Elaborado por Ricardo Duarte Pereira -Superintendente de Atenção Primária
ANEXO II
O QUE É O CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
Os Conselhos são espaços públicos de composição plural e paritária entre Estado e Sociedade Civil, de natureza deliberativa e consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. Os Conselhos são o principal canal de participação popular encontrada nas três instâncias de governo (federal, estadual e municipal). CF. Art. 198 As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:I - Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - Participação da comunidade.
CONTROLE SOCIAL NO SUS – O PAPEL DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
O controle social no SUS se dá por meio dos Conselhos de Saúde, em suas diversas modalidades, como o Conselho Nacional, Conselhos Estaduais, Municipais, Locais, e das Comunidades Indígenas. Os Conselhos Municipais de Saúde são responsáveis por:ATRIBUIÇÕES GERAIS:
• Controlar o dinheiro da saúde.
• Acompanhar as verbas que chegam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os repasses de programas federais.
• Participar da elaboração das metas para a saúde.
• Controlar a execução das ações na saúde.
ATRIBUIÇÕES TÉCNICAS:
Atuar na formulação e no controle da execução da política de saúde, incluindo seus aspectos econômicos e financeiros e propor estratégias para sua aplicação. Propor critérios para programação e execução financeira e orçamentária dos Fundos de Saúde e acompanhar a movimentação e a destinação dos recursos. Aprovar a proposta orçamentária anual da Saúde, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei das Diretrizes Orçamentárias, do processo de planejamento e orçamentação ascendentes (artigo 36 da Lei nº 8.890/90). Fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critérios de movimentação de recursos da Saúde, incluindo o Fundo de Saúde, bem como os recursos transferidos dos municípios, estados, Distrito Federal e União. Analisar, discutir e aprovar o relatório de gestão, com a prestação de contas e informações financeiras, repassadas em tempo hábil aos conselheiros, acompanhando o devido assessoramento. Avaliar e deliberar sobre contratos e convênios, conforme as diretrizes dos Planos de Saúde Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais.COMPETÊNCIAS:
Examinar propostas e denúncias de indícios de irregularidades. Deliberar sobre os programas de saúde e aprovar projetos a serem encaminhados ao Poder Legislativo. Estabelecer estratégias e procedimentos de acompanhamento de gestão do SUS. Avaliar a organização e o funcionamento do SUS. Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e dos serviços de saúde e encaminhar os indícios de denúncias aos respectivos órgãos, conforme legislação vigente. (Analise os relatórios de gestão e de prestação de contas, discutindo-os em reuniões.) - Encaminhe os indícios de denúncias aos respectivos órgãos, conforme legislação vigente. Órgãos como TCU, CGU, Ministério Público, Tribunais de Contas dos estados. Definir diretrizes para elaboração dos planos de saúde e deliberar sobre eles. - Essa competência deve ser realizada de acordo com as diversas situações epidemiológicas do município e com a capacidade operacional dos serviços.* É papel dos Conselhos propor critérios de como o dinheiro dos Fundos de Saúde será usado e acompanhar a movimentação e destinação dos recursos.
* A fiscalização das ações de saúde é de grande importância, pois é a melhor maneira de saber, na prática, como a Secretaria de Saúde está gastando o dinheiro da saúde no seu município ou estado e se as necessidades da população local estão sendo realmente atendidas.
* Os Conselhos devem analisar, discutir e aprovar o relatório de gestão, com a prestação de contas e informações financeiras, repassadas em tempo hábil aos conselheiros, acompanhado do devido assessoramento.
LEI COMPLEMENTAR 141 DE 13 DE JANEIRO DE 2012
1- Regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde;
2- Estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo;
Art. 1º, II [...]
II - percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a serem aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em ações e serviços públicos de saúde;
Art. 7º Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal.
Art. 30, § 4o Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades.
Art. 31. Os órgãos gestores de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios darão ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, das prestações de contas periódicas da área da saúde, para consulta e apreciação dos cidadãos e de instituições da sociedade, com ênfase no que se refere a:
I - Comprovação do cumprimento do disposto nesta Lei Complementar;
II - Relatório de Gestão do SUS;
III - Avaliação do Conselho de Saúde sobre a gestão do SUS no âmbito do respectivo ente da Federação.
Art. 36 § 1o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar a observância do disposto neste artigo mediante o envio de Relatório de Gestão ao respectivo Conselho de Saúde, até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer conclusivo sobre o cumprimento ou não das normas estatuídas nesta Lei Complementar, ao qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, sem prejuízo do disposto nos arts. 56 e 57 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
[…]
§ 2o Os entes da Federação deverão encaminhar a programação anual do Plano de Saúde ao respectivo Conselho de Saúde, para aprovação antes da data de encaminhamento da lei de diretrizes orçamentárias do exercício correspondente, à qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.
[…]
§ 5o O gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação, o Relatório de que trata o caput.
Art. 41. Os Conselhos de Saúde, no âmbito de suas atribuições, avaliarão a cada quadrimestre o relatório consolidado do resultado da execução orçamentária e financeira no âmbito da saúde e o relatório do gestor da saúde sobre a repercussão da execução desta Lei Complementar nas condições de saúde e na qualidade dos serviços de saúde das populações respectivas e encaminhará ao Chefe do Poder Executivo do respectivo ente da Federação as indicações para que sejam adotadas as medidas corretivas necessárias
Art. 44. No âmbito de cada ente da Federação, o gestor do SUS disponibilizará ao Conselho de Saúde, com prioridade para os representantes dos usuários e dos trabalhadores da saúde, programa permanente de educação na saúde para qualificar sua atuação na formulação de estratégias e assegurar efetivo controle social da execução da política de saúde, em conformidade com o § 2º do art. 1º da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
Elaborado por Cícero de Assis Figueiredo - Diretor Jurídico Secretaria Municipal de Saúde