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Projeto “Minha Escola Sustentável” atrai comitiva do Governo Federal para Ouro Preto


A iniciativa de educação ambiental transforma resíduos orgânicos em biogás e biofertilizantes

Notícia publicada em 16/06/2025
por Greiza Tavares


Imagem: Sarah Moreira

A Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa, localizada na Barra, recebeu a visita de uma comitiva do Governo Federal, na terça-feira (10). O grupo conheceu o projeto “Minha Escola Sustentável” que, com a utilização de um biodigestor, transforma resíduos orgânicos em biogás e biofertilizantes.

Composta por representantes do Gabinete da Presidência, do Ministério de Minas e Energia, da Secretaria-Geral da Presidência e da Usina de Itaipu, a comitiva pretende implantar a tecnologia em Ananindeua (PA), município da Região Metropolitana de Belém, que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em novembro deste ano.

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Francisco de Assis, afirmou que a iniciativa representa um avanço em inovação socioambiental, sustentabilidade e gestão eficiente de resíduos orgânicos. “O modelo é uma referência de escola sustentável, ao aliar práticas pedagógicas ao cuidado com o meio ambiente. Além disso, possui potencial para se tornar um case de sucesso a ser apresentado na COP 30”, disse o secretário.

Para a secretária de Educação, Déborah Etrusco, essa é uma oportunidade para fortalecer a articulação entre as esferas Federal e Municipal na promoção de políticas públicas voltadas para a educação ambiental. “Iniciativas como o projeto ‘Minha Escola Sustentável’ ampliam o olhar dos estudantes para temas essenciais como energia limpa, sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente”, ressaltou.

Com capacidade para tratar até 10 toneladas de resíduos orgânicos por ano, o biodigestor utilizado na escola gera uma economia de até 40 botijões de gás, no mesmo período, com a produção do biogás. Além disso, o biofertilizante produzido é utilizado como adubo de hortaliças, legumes e verduras, integrando soluções inovadoras para a transição energética e para a sustentabilidade. “Esse tipo de ação pode servir de referência para ser replicada em escolas de outros municípios. É um exemplo claro do potencial de iniciativas inclusivas na construção de soluções sustentáveis que chegam, de fato, à ponta”, explicou o supervisor do projeto, Bruno Baêta.

Em funcionamento na escola há um ano, o biodigestor é uma tecnologia financiada pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (FAMB), em uma parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a startup Centro Sustentável de Tratamento de Resíduos (CSTR), a empresa Intelecto e o Instituto Inova Verde.

 

Texto: Brian Rodrigues e Alice Pereira

Revisão: Greiza Tavares


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