O Parque Estadual do Itacolomi é uma Unidade de Conservação, criada em 1967 e protegida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). A atração mais emblemática é quem dá nome ao parque: o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, essa formação rochosa distinta pode ser vista de diferentes pontos do Centro Histórico de Ouro Preto, sendo um cartão postal da cidade.
No passado, durante a Corrida do Ouro, serviu de referência para os bandeirantes que exploravam a região. A explicação para seu nome tem origem na língua tupi. “Ita” significa pedra, e “kurumí”, menino. Assim, o nome significaria algo como “pedra menino”.
Patrimônio Natural
O Parque possui uma área de 7.543 hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas. Abriga muitas nascentes, escondidas nas matas, que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce. Os mais importantes são os córregos do Manso, dos Prazeres, Domingos e do Benedito, o rio Acima e o ribeirão Belchior.
Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontrados na unidade de conservação, como o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.
História pra contar
O Centro de Visitantes do Parque também é um prédio histórico. Trata-se da Fazenda São José do Manso, erguida entre 1706 e 1708, e uma das três únicas construções de arquitetura paulista em Minas Gerais. Esse é considerado também o primeiro prédio público do estado, uma vez que servia para cobrança de impostos (o quinto) e para vigilância e defesa do acesso às minas em Ouro Preto. Em função da importância arquitetônica e histórica, a Fazenda foi tombada pelo IEPHA em 1998.
Nas dependências do Parque Estadual do Itacolomi estão também o Museu do Chá, em virtude da produção da bebida realizada aqui na primeira metade do século 20, e a Capela de São José, que possui uma via-sacra feita por artistas plásticas locais a partir de materiais colhidos na natureza.
Infraestrutura
O parque possui uma infraestrutura completa para atender ao turista. Além do Centro de Visitantes, conta também com banheiros, auditório, área de camping, área de convívio (churrasqueiras, bancos, parquinho e quadra de areia), alojamentos e trilhas interpretativas sinalizadas em português. Não há restaurante no parque, por isso é necessário trazer sua própria alimentação.
O PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI ESTÁ FECHADO À VISITAÇÃO COM PREVISÃO DE REABERTURA PARA DEZEMBRO DE 2025.
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Valores:
Entrada no parque: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Camping: R$ 40 (por dia e por pessoa)
Alojamento: R$ 40-50 (por dia e por pessoa, a depender da capacidade)
Como chegar:
O acesso fica entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, na BR-356, a Rodovia dos Inconfidentes. A portaria do parque está localizada no trevo em frente ao hospital Santa Casa de Misericórdia, em Ouro Preto. Dali até o Centro de Visitantes são mais 5 Km por estrada de chão. É possível chegar até a portaria utilizando transporte público (linhas Cooperouro, Hospital e Pocinho) ou táxi-lotação.
obs.: moradores deve se cadastrar e te desconto de 90% de desconto dias de semana e 50% finais de semana e feriados. O cadastro deve ser feito no e-mail: peitacolomi@meioambiente.mg.gov.br. O cadastro é feito até as 16h.