O Chafariz das Águas Férreas ou do Taquaral, datado de 1806. Sua obra teria sido arrematada por Miguel Moreira Maia no dia 29 de dezembro de 1806, na Casa da Câmara e Paços de Conselho (na Praça Tiradentes), pelo valor de 363 oitavas e meia e três vinténs de ouro. Foi restaurado em 1935/1937 e tombado dentro do conjunto arquitetônico e urbanístico de Ouro Preto em 1938. É um chafariz parietal, muito simples, tendo apenas uma bica sem carranca, ladeada de dois adornos em cantaria.
Tornou-se bastante conhecido e utilizado por verter água ferruginosa, daí o nome "Águas Férreas". Segundo a tradição, essa água era boa para a cura de anemia, males do estômago e estímulo para apetite.
Anteriormente à construção do Chafariz, ainda no século XVIII, naquele local já havia essa fonte de água. Naquele período, essas águas geraram controvérsias: um frade chamado João de Santa Cruz teria afirmado que aquela fonte seria do diabo, pois sua água esquentava as pessoas e as estimulavam a cometer crimes cruéis. No entanto, esse mesmo frade teria dito que foi curado de sangramentos ao beber das águas férreas.
As obras de abertura da estrada Ouro Preto - Mariana, em 1960, arruinaram o monumento, danificando vários elementos do conjunto, tendo sido reconstruído em 1970. Entretanto, os cunhais, o poial e a cartela são originais.